É o maior artilheiro da história das Copas do Mundo com quinze gols.
Iniciou seu caminho no futebol no futsal do Valqueire Tênis Clube,[3] transferindo-se cedo para o Social Ramos Clube do Rio de Janeiro, para logo em seguida mudar-se para o São Cristóvão, também carioca. Porém foi no Cruzeiro que se profissionalizou e alcançou a fama como atleta no segundo semestre de 1993.
Aos 14 anos, teve seu passe comprado pelos empresários Alexandre Martins e Reinaldo Pitta por US$ 7.500.[1][6] O jovem, que não conseguiu treinar no Flamengo, seria "perdido" por outros dois grandes clubes, Botafogo e São Paulo: para o alvinegro, o emprésario Reinaldo Pitta quis doar 50% do passe do jovem, que teria uma boa vitrine. Com a negativa, Ronaldo foi oferecido por 25 mil reais ao tricolo, que quis pagar 15 mil.[7]
Jairzinho o viu no São Cristóvão e pagou dez mil dólares pelo menino.[5] Revendeu-o para uma ex-equipe sua, o Cruzeiro. A equipe mineira ficou convencida a aceitá-lo após Ronaldo salvar-se em meio à má campanha da Seleção Brasileira sub-17 que disputou no campeonato sul-americano da categoria, em que o garoto foi artilheiro com oito gols.No Brasileiro de 1993 Ronaldo marcou 12 gols no torneio nacional em 14 partidas, tendo sido o terceiro maior goleador da competição.Na temporada seguinte, em 1994, Ronaldo seguiu mais uma vez como destaque do Cruzeiro. O atacante foi o artilheiro do Campeonato Mineiro, com 21 gols. Logo, o jovem jogador chamou a atenção de clubes europeus e, em uma transferência de US$ 6 milhões, vai para o PSV Eindhoven (dos Países Baixos). Ronaldo deixou o Cruzeiro pouco antes da Copa do Mundo de 1994, com uma marca de 57 gols em 59 partidas.
PSV Eindhoven
No Campeonato Neerlandês, mesmo sem dominar a língua neerlandesa (o que lhe atrapalhava na comunicação com os colegas), foi artilheiro com 30 gols, doze a mais que o rival criado pela imprensa para ele, Patrick Kluivert, dois meses mais velho e jogador do Ajax.Ainda em 1995, seus primeiros problemas no joelho começaram a se manifestar. A primeira cirurgia ocorreria em fevereiro do ano seguinte, após uma ressonância magnética constatar inflamações nos joelhos e calcificação no direito,[1] joelho em que passou então por uma "raspagem" na cartilagem.[6] Apesar da recomendação de passar por uma recuperação lenta, no final de abril Ronaldo já estava de volta aos campos, mas frequentando o banco.
Surge o "Fenômeno"
No meio daquele ano, Ronaldo transferiu-se para o Barcelona, da Espanha, por US$ 20 milhões, à semelhança de sua dupla de ataque na Seleção Brasileira, Romário, outro a sair do PSV rumo ao Barça. Ronaldo faria juz ao dinheiro gasto, fechando o ano de 1996 com dezessete gols em vinte partidas.[1] Acabaria eleito pela primeira vez o melhor jogador do mundo pela FIFA. Suas atuações lhe valeram o apelido de El Fenómeno.A temporada 1996/97 encerrou-se sem o título espanhol, que por dois pontos ficou com o rival Real Madrid. Ainda assim, Ronaldo, artilheiro do Espanhol com 34 gols em 37 jogos, levantou a Copa do Rei e a Recopa Europeia, com gol dele na decisão contra o Paris Saint-Germain. Feliz na Catalunha, foi com espanto que divulgou-se que a Internazionale finalmente conseguira acertar com ele, pagando a multa rescisória de 32 milhões de dólares;[1] a razão teria sido a negação do presidente blaugrana Josep Lluis Núñez em aumentar o salário do atacante.
Internazionale e as graves lesões
A Inter não ganhava o Campeonato Italiano havia sete anos e Ronaldo, usando a camisa 10 (o seu característico número 9 pertencia ao chileno Iván Zamorano) não decepcionou o clube: encerrou o ano de 1997 com quatorze gols em dezenove jogos oficiais, e novamente eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA. Ele, agora Il Fenomeno,[1] recebeu também a Bola de Ouro da France Football
A temporada 1998/99 começou com a sua convulsão pouco antes da final da Copa do Mundo de 1998 ainda rendendo comentários. A Inter fez um campeonato ruim e viu o outro rival, o Milan, ganhar o título. Usando finalmente o número 9 (Zamorano ficou com a camisa 1+8), Ronaldo pouco jogaria pelos nerazzurri, por diversos fatores: ora tendinite, ora compromissos com patrocinadores (Brahma, Parmalat, Pirelli e Nike[1]), ora a Seleção Brasileira. 1999/00 seria de menos partidas ainda: em jogo contra o Lecce, estourou o joelho e teria de esperar cinco meses para voltar aos gramados.Ronaldo voltou em 12 de abril de 2000, uma semana após o nascimento de seu filho Ronald, em jogo válido pelas decisões da Copa da Itália, contra a Lazio. Mal entrou em campo, seu joelho direito cedeu no primeiro drible, saindo do lugar. No dia seguinte, iniciou nova recuperação, desta vez bem mais lenta: oito meses foram inicialmente previstos, que depois resultariam em quinze. 2001 veio e Ronaldo continuou sua volta gradual e cuidadosamente. Voltou a jogar oficialmente em partida da Copa da UEFA, contra o Braşov, da Romênia.Real Madrid
Estreou no clube merengue em partida contra o Alavés. Marcou duas vezes em vitória por 4 x 2. Apesar da ótima estreia, sofreria com vaias nos jogos seguintes, em decorrência da frequência apenas razoável de gols, e também pelo fato de que seus substitutos contumazes - Fernando Morientes, Guti e Javier Portillo - costumarem marcar nos poucos minutos em que tinham em campo. Substituições, por sinal, frequentes: nos 35 primeiros jogos em que fez pelo Real, saiu no decorrer de 22 partidas.Mesmo eleito pela terceira vez o melhor jogador do mundo pela FIFA ao final de 2002, as vaias só sossegaram após sua grande atuação contra o Manchester United, na Liga dos Campeões da UEFA. Na casa do adversário, em Old Trafford, Ronaldo marcou três vezes na derrota por 3 x 4, que classificou o time às semifinais. Entretanto, novamente a Juventus apareceu-lhe: o clube italiano acabou eliminando os blancos nas semifinais. A frustração foi compensada com o título espanhol, o primeiro campeonato nacional em que Ronaldo saboreou conquistar. O troféu, disputado acirradamente com a Real Sociedad, foi garantido com vitória sobre o Athletic Bilbao com dois gols dele, que, com 23 tentos, foi o artilheiro da Liga.2006/07 começou sem Florentino Pérez, responsável pelas contratações galáticas, na presidência, e com o clube preocupando-se em voltar aos títulos. Ronaldo passou a ser sombreado pela contratação de Ruud van Nistelrooy.[18] Sem espaço, constantemente criticado pelo seu peso, Ronaldo decidiu deixar o Real no decorrer da temporada. Acertou sua volta à Milão, mas não na Internazionale e sim em um rival: o Milan.
Milan
A estrutura do clube rossonero permitiu-lhe descobrir que possuía hipotireodismo, razão de sua engorda. Ronaldo tratou o problema e iniciou a temporada 2007/08 cinco quilos e meio mais magro. O Fenômeno também formou um trio com os compatriotas Kaká e Alexandre Pato denominado Ka-Pa-Ro.A promissora temporada, entretanto, acabaria para ele em 13 de fevereiro de 2008, no jogo contra o Livorno. Após substituir Gilardino no segundo tempo, Ronaldo, em sua primeira participação no jogo, acabou se lesionando na hora de um salto, saindo de campo em seguida chorando, em uma noite que relembrou a ocasião em que lesionou o joelho contra a Lazio, em 2000.A temporada 2007/08 encerrou com ele parado e desligado do Milan, que decidiu não renovar com ele
Treinamento no Flamengo
Já vários dias no treinamento do Flamengo, ao que parecia ele voltaria ao futebol europeu, onde havia boatos de sua contratação pelo Manchester City,da Inglaterra, e o Paris Saint-Germain, da França.
Ainda em sua passagem pelo Flamengo, Ronaldo viu mais uma vez seu nome estampado nos principai tablóides e jornais, porém dessa vez ligado a um escândalo.
Corinthians
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg99TNDOOgc8A_R1BLIhX5duoVS9vS4a39xnv4wxS7qXZZ-x6mxtYEXjpcOeNKslgPUuD-xw1RjJcyXYfpYHjztZtvdx4cOfVJs8GZO0Csj29_292rKld7dg9WOnD5u3Dq8L6_v3a0a7AT1/s320/m_ronaldo_250a0c6d3bea18df2f567ed0d81bf25b.jpg)
A princípio, o interesse do Corinthians na contratação de Ronaldo foi tratado como algo impossível no Parque São Jorge. Em uma reunião para falar sobre a permanência do atacante Morais na equipe corintiana, também empresariado por Fabiano Farah, o assunto Fenômeno surgiu na pauta. Após vários dias treinando na Gávea e sem receber nenhum projeto para ficar no clube, Ronaldo acertou a sua volta ao Brasil depois de 14 anos pelo Corinthians.[27][28] Em 9 de dezembro de 2008, o anuncio da contratação do Fenômeno foi feito pelo presidente corintiano Andrés Sanchez através do site oficial do clube. Em 12 de dezembro, a diretoria organizou uma festa pela chegada do jogador no clube com a presença de torcedores no Estádio Alfredo Schürig.Ronaldo assinou oficialmente o contrato em 17 de dezembro.No dia 4 de março de 2009, Ronaldo fez seu retorno ao futebol em partida contra o Itumbiara pela Copa do Brasil. O jogador, que começou o jogo entre os reservas, jogou por vinte e sete minutos durante o segundo tempo.
Na partida seguinte, no clássico contra o Palmeiras, em 8 de março de 2009, pelo Campeonato Paulista o técnico Mano Menezes novamente deixou Ronaldo entre os reservas e o colocou durante o segundo tempo. E aos 47min do segundo tempo, o "Fenômeno" marcou seu primeiro gol como jogador do Corinthians (de cabeça, após cobrança de escanteio realizada por Douglas), gol este que assegurou o empate contra a equipe palmeirense. O gol foi assunto em vários portais de notícias em todo o mundo. Três dias depois, em sua terceira partida após seu retorno ao futebol, contra o São Caetano, Ronaldo foi escalado pela primeira vez como titular. Além de jogar durante mais de 80 minutos, o atacante marcou o gol da vitória corintiana.
Na campanha do Corinthians no Campeonato Paulista, Ronaldo mostrou-se um dos principais jogadores da equipe, mesmo muito acima do seu peso ideal, tendo marcado oito gols em dez partidas que disputou.Jogando com a camisa do Corinthians, Ronaldo foi campeão logo nos dois primeiros campeonatos que disputou: Campeonato Paulista 2009 e Copa do Brasil 2009. Além dos resultados esportivos, a parceria entre Ronaldo/Corinthians rendeu também fora de campo onde o valor de patrocínio do clube chegou a R$30 milhões de reais, maior valor pago a um clube brasileiro.
Polêmica
Na madrugada do dia 28 de abril de 2008, Depois de uma festa na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, na qual comemorava uma vitória do Flamengo, Ronaldo passou pela orla da Barra, e chamou o travesti André Luiz Ribeiro Albertini, conhecido como Andréia Albertini, a quem levou para o motel Papillon. A eles se juntaram ainda outros dois travestis. Ainda no motel o travesti decidiu chantagear Ronaldo.No fim do ano passado, o caso chegou aos tribunais. Andréia foi acusada formalmente por extorsão contra o jogador. Em 3 de outubro de 2008 o apartamento em que morava Albertini pegou fogo, morrendo um travesti que era sua colega de quarto. Adréia Albertini morreu no início de julho de 2009 devido a meningite na cidade de Mauá.
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