sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Adriano imperador

Adriano Leite Ribeiro, mais conhecido como Adriano (Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1982).é um atacante brasileiro q atualmente joga pelo Roma.

Internazionale e os empréstimos

Em 2001, foi vendido para a Internazionale, da Itália. Logo na sua estreia, marcou um gol contra o Real Madrid, no Santiago Bernabéu. O tento, contudo, não foi suficiente para que o jovem brasileiro continuasse no time milanês; assim, foi emprestado à Fiorentina e, em seguida, foi jogar no Parma em uma copropriedade.
Em 2004, findados os dois anos de parceria entre a Inter e o Parma, Adriano voltou a ser jogador exclusivo da primeira. Marcou quinze gols em dezesseis partidas disputadas, média de quase um gol por jogo. Com essas atuações, garantiu a vaga como titular absoluto no time milanês.
Na Itália, Adriano ficou conhecido pelo apelido de L'Imperatore ("O Imperador"), em alusão ao imperador romano Adriano. Conquistou títulos importantes pela Inter, incluindo a Coppa Italia de 04-05 e 05-06, e o scudetto de 2005-06, 2006-07, 2007-08 e 2008-09.
Entretanto, em 2006, logo após o falecimento de seu pai, a carreira de Adriano começou a declinar. Ficou quase aquele ano inteiro sem marcar um gol pela Inter e, depois da Copa do Mundo de 2006, foi duramente criticado pela imprensa esportiva brasileira, irritada com a péssima campanha da seleção naquela Copa.

São Paulo

O declínio seguiu na volta a Milão. Os problemas pessoais persistiam, a falta de cuidados com a condição física, também. Sendo assim, Adriano havia perdido a total confiança do técnico Roberto Mancini, que sequer o convocava para as partidas. Assumiu em entrevistas à imprensa italiana que, deprimido, recorreu ao álcool, o que o atrapalhou ainda mais. Tentou recomeçar em partidas pela Serie A e da Coppa Italia, mas acabou liberado para voltar ao Brasil para melhorar sua preparação física no Reffis do São Paulo Futebol Clube.
Depois de seu departamento fazer o atacante perder três quilos e reordenar a gordura corporal, os paulistas conseguiram convencer o clube italiano a liberá-lo por empréstimo de seis meses. Dessa forma, o atacante jogou o primeiro semestre de 2008 para o São Paulo Futebol Clube. Não conseguiu dar ao clube seu quarto título da Copa Libertadores, mas fez um bom papel: em vinte e oito jogos marcou dezessete gols, seis pela competição sul-americana e onze pelo Campeonato Paulista.

Retorno à Internazionale

Depois da passagem pelo São Paulo, Adriano ainda retornou à Itália, jogou por alguns meses e teve participação importante, principalmente, na UEFA Champions League. Desta vez, seu desempenho pela Inter foi mais fraco, marcando apenas 5 gols em 19 jogos.
Em abril de 2009, Adriano simplesmente abandonou os treinamentos da Internazionale e retornou sem autorização ao Brasil. Foram dias de sumiço e especulações até de sua morte, como uma falsa notícia de que Adriano teria subido o Morro da Chatuba, no Complexo do Alemão, teria sido sequestrado e morto por traficantes. Um delegado, porém, desmentiu a notícia.
Adriano, na verdade, estava na casa de familiares, na Vila Cruzeiro, favela onde nasceu. Dias depois do sumiço, ele e seu empresário marcaram uma coletiva de imprensa. Em 9 de abril de 2009, durante a coletiva, Adriano declarou que pretendia parar de jogar por um tempo indeterminado, que poderia durar até três meses, pois perdeu a alegria de jogar futebol.

Retorno ao Flamengo em grande estilo

Passadas três semanas de indefinição em sua carreira e a continuidade ou não de seu contrato com a Internazionale, o clube informou no dia 24 de abril de 2009, em seu site oficial, a rescisão amigável do contrato do centroavante brasileiro, sem revelar valores ou condições deste acordo. Em 6 de maio de 2009, Adriano retornou ao Flamengo, onde fez sua reestreia frente ao Atlético Paranaense, em 31 de maio, marcando o segundo gol da vitória por 2 a 1.
No Campeonato Brasileiro de 2009, Adriano foi, junto a Petković e o técnico Andrade, o grande destaque do Flamengo na competição. Ao fim do torneio, o Fla conquistou o título brasileiro, e o Imperador foi o artilheiro do Brasileirão junto com Diego Tardelli, do Atlético-MG, ambos com 19 gols.
Em 2010, Adriano atuou com Vagner Love formando uma dupla que ficou conhecida como "O Império do Amor". Tinha grandes chances de voltar à Seleção e atuar na Copa do Mundo da África, mas não constou da lista final de convocados anunciada pelo técnico Dunga.

A saída

Após perder um pênalti na decisão da Taça Rio, em que o Flamengo acabou sendo derrotado pelo Botafogo por 2 a 1, Adriano começou a ser muito pressionado pela torcida. A forte pressão dos torcedores fez com que começassem a surgir boatos de que Adriano deixaria o Flamengo em breve.[carece de fontes?]
Logo depois, o Flamengo foi eliminado da Copa Libertadores da América de 2010 pelo Universidad de Chile, onde Adriano também marcou o seu último gol com a camisa do rubro-negro carioca, o segundo na vitória de por 2 a 1 sobre a equipe chilena, resultado que eliminou o Flamengo após perder a partida de ida no Maracanã pelo placar de 3 a 2. Após a eliminação, começaram a surgir fortes boatos de que Adriano iria se transferir para a Roma.

Roma

Em meio as polêmicas, no dia 27 de maio de 2010, o seu empresário, Gilmar Rinaldi, confirmou que Adriano jogará pela Roma a partir da temporada 10-11, entretanto o contrato ainda não teria sido assinado e Adriano viajaria à Itália para acertar os detalhes.
Em 9 de junho de 2010, foi apresentado oficialmente como novo jogador da Roma no estádio Flamínio, usando a camisa de número 8. Assinou contrato de três temporadas com a equipe romana.

Seleção Brasileira

Vestindo a camisa da Seleção Brasileira, Adriano teve a oportunidade de participar das conquistas da Copa América de 2004 e da Copa das Confederações de 2005. Foi destaque nesses dois torneios, sagrando-se artilheiro e melhor jogador em ambas competições e garantindo sua vaga para a Copa do Mundo de 2006.
Na Copa do Mundo de 2006, porém, Adriano não conseguiu repetir o desempenho dos torneios anteriores. Marcou apenas dois gols em toda a Copa e viu a seleção canarinho ser eliminada precocemente nas quartas-de-final, já que o Brasil era o grande favorito ao título daquela Copa do Mundo.
No ano de 2009, Adriano volta a ser convocado para a seleção após ter um bom futebol apresentado no Flamengo, onde havia estado na artilharia do Campeonato Brasileiro durante o período da convocação, disputou alguns amistosos e também jogos válidos pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2010, mas não veio a se firmar entre os titulares, não marcando nenhum gol em sua nova passagem, e em resultado das novas polêmicas nas quais o jogador esteve envolvido durante a sua estadia no Flamengo, acabou não sendo chamado para a Copa do Mundo de 2010 por Dunga, até então treinador da seleção.

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